De acordo com o ministro, a agência, precisará explicar “pormenorizadamente” quais documentos pendentes para possível nova analise dos pedidos de importação do imunizante.
Dessa forma, a determinação de Lewandowski é uma resposta a uma ação apresentada ao STF pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na última semana. Dino pediu que o Supremo obrigasse a Anvisa a reavaliar novos documentos apresentados à agência sobre a Sputnik V.
Anteriormente, tecnicos da Agência realizaram a reprovação da importação da vacina Sputnik V para o combate à pandemia de covid-19. Segundo a analise existe uma falta de documentos para a aprovação. Além disso, eles falaram sobre os possíveis riscos da vacina russa à saúde.
Contudo, ao longo dos últimos meses, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), informou que entraria com uma ação no STF solicitando a liberação de 5,87 milhões de doses da vacina Sputnik V pela Anvisa. Além disso, o consorcio nordeste também se preparava para compra do imunizante.
Por meio das redes sociais, o governador afirmou que “a Sputinik V já é utilizada em cerca de 60 países, com eficácia de 91,6%. Iremos a todas as instâncias possíveis para que as vacinas que adquirimos cheguem o mais rápido possível para imunizar nossa população”.
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