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OMC prevê cenário sombrio para o comércio global e Brasil será bastante atingido

O diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, afirmou que a crise financeira causada pelo Covid 19 levará muito sofrimentos nos lares e nos negócios em todo o mundo.  O Brasil que já tinha registrado uma queda econômica em 2019, em comparação ao ano anterior, será um dos mais afetados.  Ao contrário do que prega os bolsonaristas,  mesmo antes da Covid 19 o Brasil não estava decolando, como diz Paulo Guedes.  Basta observar que o PIB de 2019, foi menor do que em anos anteriores.

“Esta crise é antes de tudo uma crise de saúde pública que forçou governos a tomarem medidas sem precedentes para proteger as vidas de suas populações. As perdas inevitáveis no comércio e na produção mundial terão consequências dolorosas nos lares e nos negócios, além do sofrimento causado pela própria doença”

o Brasil deve ser um dos que mais vão sentir. Em 2019, o Brasil respondeu por 1,2% das exportações mundiais de mercadorias (27ª posição global). O valor já foi 7% menor do que no ano anterior. Para importações, o Brasil ficou em 28º lugar no ano passado (com 1% do total mundial) e registrou uma queda de 3% em relação a 2018.

Em todo o mundo, o comércio de mercadorias já vinha caindo sobretudo em função da guerra comercial entre Estados Unidos e China. A queda foi de 0,1 % no ano passado.

O relatório da OMC destaca que o comércio será um ingrediente para a recuperação da economia global, juntamente com as políticas fiscal e monetária.

“Manter os mercados abertos e previsíveis, além de promover um ambiente geral de negócios mais favorável, será fundamental para estimular o investimento de que precisaremos”, afirma o documento, que reitera a necessidade do multilateralismo como resposta para a crise.

“Se os países trabalharem juntos, veremos uma recuperação muito mais rápida do que se cada país agir sozinho”, garante Azevêdo.

Embora os governos tenham voltado a intervir com políticas monetárias e fiscais para combater a desaceleração e oferecer apoio econômico temporário aos negócios e às famílias, desta vez existe um elemento de incertezas adicional: as restrições de locomoção e o distanciamento social.
Devido as restrições de locomoçao, o setor de serviços será o mais afetado.

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