Mais da metade das crianças e adolescentes nos Estados Unidos não está bebendo água o suficiente, aponta um novo estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard. A pesquisa foi publicada na “American Journal of Public Health”.
O estudo contou com aproximadamente 4 mil crianças e adolescentes com idades entre 6 a 19 – examinando a concentração da urina para determinar a hidratação. Os dados foram analisados entre 2009-2012 e retirados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do Estados Unidos, um estudo anual realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças – CDC, na sigla em inglês.
Diferenças raciais/étnicas e de gênero no estado de hidratação, foram constatados no estudo, e apontou que os meninos são 76% mais propensos do que as meninas a ficarem desidratados, e negros não-hispânicos são 34% mais propensos do que os brancos não-hispânicos. Quase um quarto das crianças e adolescentes relatou que não bebia água.
De acordo com o professor da prática da sociologia da saúde e autor sênior do estudo, Steven Gortmaker, relatou que a boa notícia é que está situação é um problema de saúde pública com uma simples solução. Steven também enfatizou que é necessário auxiliar as crianças a beber mais água – uma bebida de baixo custo e sem calorias – para melhorar seu estado de hidratação, permitindo que muitas crianças se sintam melhor durante o dia e melhorem na escola.
Ingerir água é essencial para os processos fisiológicos, tais como a circulação, o metabolismo, a regulação da temperatura e a remoção de resíduos. Embora a desidratação excessiva esteja associada a graves problemas de saúde, a leve desidratação já pode causar problemas, incluindo dores de cabeça, irritabilidade, piores desempenho físico, e redução do funcionamento cognitivo.
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Fonte: Estadão
L.O.