Em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, a vacina contra a covid-19 entra nesta semana em sua terceira fase de testes clínicos. Dez mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto.
Entre os mais de 70 imunizantes em desenvolvimento atualmente em todo o mundo, este é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, 37 anos, (foto) especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.
A aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala.
A vacina de Oxford parte de estudos que já tinham sido feitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), também causadas por coronavírus. Por isso, a segurança da substância já havia sido parcialmente testada, o que permitiu que o processo fosse um pouco mais acelerado.
A empresa AstraZeneca anunciou nesta quinta-feira que prevê administrar mais de 2 bilhões de doses da potencial vacina desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, contra o novo coronavírus,metade delas para habitantes de países em desenvolvimento
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