O leite materno é o alimento mais importante para o bebê durante os seus primeiros meses de vida. Mas muitas mães ainda apresentam resistência à amamentação. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o último estudo nacional sobre amamentação, promovido pelo governo, em 2008, estimou uma duração mediana do aleitamento materno exclusivo de cerca de 55 dias, além de prevalências de 23,3% e 9,3% aos 4 e 6 meses, respectivamente, após 30 anos de campanhas governamentais a favor do aleitamento materno.
Para aumentar esses índices no Brasil, a SBP lançou o Manual de Aleitamento Materno, organizado por seu Departamento Científico de Aleitamento Materno. A publicação traz informações sobre a importância do leite materno e os benefícios que ele traz para mãe e filho.
Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros. Além de estar sempre pronto, na temperatura certa e não custar nada, esse ato estimula o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê e é fundamental para a saúde de ambos. No caso materno, a amamentação contribui para a recuperação do útero, diminuindo o risco de hemorragia e anemia após o parto. O aleitamento materno também ajuda a reduzir o peso e a minimizar o risco de desenvolver, no futuro, câncer de mama e de ovário, doenças cardiovasculares e diabetes.
Para o bebê, além de ser de fácil digestão, o leite humano provoca menos cólicas e a sucção colabora para o desenvolvimento da arcada dentária, da fala e da respiração. Além disso, o leite funciona como uma vacina natural – mas que não substitui o calendário básico de vacinação – protegendo a criança contra doenças como anemia, alergias, infecções, obesidade e intolerância ao glúten.
Redação do Saúde no Ar