Zika zero: guerra contra o mosquito

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Zika zero: guerra contra o mosquito

 

Uma mobilização nacional foi iniciada neste sábado unindo estados e municípios com reforço das Forças Armada em um  esforço conjunto que tem como foco um vilão que hoje é a principal fonte de preocupação de autoridades, pesquisadores e profissionais da área da saúde no país: o Aedes aegypti. AMP

O ministro da Saúde, Marcelo Castro pessoalmente com a ajuda de seis mil militares das Forças Armadas e profissionais da área visitaram, ruas de Salvador para orientar a população sobre o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. O reforço militar estará distribuído em 31 municípios do estado. A ação faz parte do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, que acontece simultaneamente nos 27 estados do país, com a participação de todos os órgãos do Governo Federal. A presidenta Dilma Rousseff fez a abertura oficial no Rio de Janeiro, cidade que vai receber as olimpíadas este ano.

A jornada de trabalho começou com a reunião do Ministro com os soldados do 19º Batalhão do Exército e em seguida, coletiva com a imprensa e início da mobilização na Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho.  Agentes de endemias seguiram com visitas nas casas da região do Centro Histórico.  Marcelo Castro seguiu para o Mercado Modelo, o Terminal Rodoviário de Salvador e o Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães, para fazer a distribuição de panfletos informativos. Cerca de quatro milhões serão distribuídos durante a ação em todo o país com explicações sobre medidas de prevenção e orientações aos moradores sobre a importância do envolvimento de todos os brasileiros na eliminação dos criadouros do mosquito. Nas casas que estiverem vazias, o material informativo será deixado nas caixas de correspondência. A região Sudeste deve receber o maior número de militares, neste Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, com 104,4 mil homens atuando nas ruas. A região Centro-Oeste, com 35 mil militares, seguida do Nordeste, com 28,6 mil; Norte, com 28,3 mil; e região Sul, com 23,7 mil militares. Dentre os mais de 350 municípios selecionados para a ação, estão as 115 cidades prioritárias, que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes, nos meses de novembro e dezembro de 2015.

Durante a abertura das atividades em Salvador o ministro salientou que “Enquanto ainda não existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, e que a ajuda e comprometimento da população neste momento é fundamental”

Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, uma nova ação com a participação de 50 mil militares está prevista nos municípios com maior incidência de zika.  A iniciativa será de combate ao mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de larvicidas e inseticidas.

DIA D: Zika zero

O Dia Nacional de Mobilização Zika Zero faz parte das estratégias do Governo Federal previstas no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas, com mais de 2.400 militares capacitados até o momento, e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos 46,5 mil agentes de endemias.Para reforçar as ações de mobilização dos servidores federais, foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 2 de fevereiro, um decreto que determina adoção de medidas rotineiras de prevenção e combate ao vetor em todos os prédios públicos. Entre as medidas estão à realização de campanhas educativas, vistoria e retirada de criadouros do mosquito, além da limpeza das áreas internas e externas e o entorno das instalações públicas.

Uma luta de todos.  

O Ministério da Saúde recomenda à população a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente e roupas que protejam mais o corpo. Crianças, idosos e mulheres grávidas merecem maior atenção.

Todos juntos contra a dengue, um simples mosquito não pode ser mais forte que a união e mobilização de todos.

Fonte: Ministério da Saúde.

Redação Saúde no ar*

(P.T)

 

 

 

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