Ainda é cedo para declarar que existe uma queda na incidência do vírus zika pelo mundo. Esse foi o alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu informe semanal publicado nesta quinta-feira (28), entretanto, uma das diretoras da entidade apontou para a perda de força da epidemia no Brasil.
A boa notícia veio acompanhada da atenção que ainda precisa ser mantida, mesmo havendo um decréscimo em algumas regiões. Colômbia e Cabo Verde também registraram queda nas notificações.
A subdiretora-geral da OMS, Marie-Paule Kieny, afirmou que “apesar de haver uma queda nos casos de infecção do zika em alguns países, ou em algumas partes de alguns países, a vigilância precisa ser mantida em um nível elevado”.
“Nesse estágio, baseado em evidências disponíveis, a OMS não vê uma queda generalizada do surto”, apontou a entidade em seu comunicado. Segundo a OMS, existem 1198 casos de microcefalia ou má-formação potencialmente associados com o zika no Brasil.
No total, 42 países já registraram o zika desde 2015. Desses, nove países registraram contágio pessoa a pessoa, além de 13 países onde os casos da Síndrome de Guillain-Barré aumentaram.
Na última semana, nenhum novo país registrou casos de transmissão entre pessoas. Para a OMS, portanto, o alerta mundial continua válido e existe um consenso científico de que o vírus é o causador da microcefalia.
Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre
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