Equipe de cientistas da Universidade de Vermont (UVM) nos Estados Unidos desenvolveram; em laboratório uma nova forma de reprodução biológica: a autorreplicação de robôs projetados por computador (CDOs na sigla em inglês).
Depois de reunir células únicas dentro de uma espécie de boca do tipo Pac-Man, o xenobot (um tipo de robô biológico muito pequeno) consegue expelir “bebês” xenobots que se parecem com ele e se movem da mesma forma.
De acordo com um comunicado da UVM, a nova prole de xenobots repete o comportamento dos “pais” e vai se reproduzindo indefinidamente. Dessa forma, após ativarem novos sensores e motores nos xenobots, os cientistas se depararam com um problema presente em todas as células vivas: a morte. Os pequenos organismos de 0,7 milímetros passaram a morrer em massa poucos dias depois de fabricados.
Assim, em comunicado à imprensa, o principal autor do estudo, Sam Kriegman, explica que os cientistas construíram xenobots-pais em forma de Pac-Man e os soltaram dentro de uma placa de Petri cheia de células individuais.
Segundo Ezequiel Arimateia Diretor do projeto Integração Verde; “A ciência deve estar a serviço da evolução, em vigilância permanente nos desfechos das evoluções.
Outro autor da pesquisa, o professor de biologia Michael Levin, aposta no uso dos xenobots para tratar de lesões traumáticas, defeitos de nascença, câncer e envelhecimento. “Se soubéssemos como dizer a coleções de células para fazer o que queríamos que fizessem, isso seria medicina regenerativa”, afirmou.