Uma pesquisa inédita feita pelo Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz Paraná, confirmou que o vírus Zika, atualmente apontado como a principal hipótese para o aumento de casos no país de bebês com microcefalia, é capaz de atravessar a placenta durante a gestação.
A análise foi feita a partir de amostras de uma paciente do Nordeste que sofreu um aborto retido, quando o feto deixa de se desenvolver dentro do útero, durante o primeiro trimestre de gravidez.
A suspeita surgiu após a gestante informar ter tido sintomas de zika, como manchas vermelhas no corpo, na sexta semana de gravidez. Já o aborto foi detectado em exame na oitava semana.
Faltavam, porém, mais evidências dessa transmissão, uma vez que o líquido amniótico pode ser atingido por outras vias, como o canal transvaginal, por exemplo.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N.)
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