De acordo com o diretor dos CDC, Tom Frieden, os sobreviventes de ebola enfrentam um número crescente de complicações de saúde. Ele enfatizou que este estudo fornece nova informação importante sobre a persistência do vírus do ebola no sêmen e ajuda a estabelecer recomendações para os sobreviventes e seus entes queridos de maneira que possam ajudar a manterem saudáveis.
Aproximadamente 8.000 homens sobreviventes do vírus nos três países mais afetados – Serra Leoa, Libéria e Guiné – devem receber educação e assistência médica necessária enquanto o vírus persistir em seu sêmen para evitar a exposição de outras pessoas, destaca o estudo.
Para o estudo, foram analisadas amostras de sêmen de 93 homens maiores de 18 anos de Serra Leoa para determinar a presença do vírus nos fluidos.
De acordo com os resultados as amostras de sêmen de todos os homens deram positivo – após analises nos primeiros três meses depois da doença. No entanto, a proporção que diminuiu a 65% entre os que tinham entre quatro e seis meses desde que tinham adoecido e a 26% entre aqueles que tinham entre sete e nove meses de ter testado positivo para o vírus.
O relatório foi realizado em conjunto entre os ministérios de Saúde e de Defesa de Serra Leoa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os CDC.
Mais de 28.000 pessoas já foram infectadas pelo vírus do ebola infectou e aproximadamente 11.300 chegaram a óbito na África Ocidental durante o maior surto da história.
*Redação Saúde no Ar