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Violência de estado: Vítimas ganham rede de atendimento psicológico

Rio de Janeiro - Mães e familiares de jovens negros mortos por policiais protestam contra a violência com ativistas da Anistia Internacional em frente à Igreja da Candelária (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) lançou a Rede de Atenção a Pessoas Afetadas pela Violência de Estado (Raave).

Dessa forma, a rede tem o objetivo de ampliar o atendimento psicossocial já prestado pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NUDEDH) da defensoria por meio de parceria com a sociedade civil e as universidades públicas.

Assim, além da DPRJ que compõem a Raave grupos de psicologia e psicanálise já atuam com pessoas afetadas por violência no estado. De acordo com a defensoria, por meio da rede, será possível encaminhar as vítimas para uma das instituições parceiras, para receber atendimento psicológico individualizado.

“Essa rede nasce depois do Jacarezinho, depois da operação mais letal da história do estado do Rio de Janeiro”, disse o defensor público geral do estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco.

Durante Operação policial em maio de 2021, na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, morreram 28 pessoas. Na ocasião, grupos de psicologia procuraram a DPRJ se colocando à disposição para atendimento de familiares e vítimas da ação policial.

De acordo com o boletim Raio X das Ações de Policiamento, da Rede de Observatórios da Segurança, que comparou o número de operações policiais no período compreendido entre junho de 2020 a julho de 2021 e junho de 2021 a julho de 2022, aumentaram em 5,96% as ações entre os 2 anos.

 

 

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