Pense nas seguintes combinações: Acarajé com suco de manga, ou um suculento cachorro quente com uma xícara de café, agora reflita, eles realmente não combinam, ou indicam um vício alimentar travestido de gosto e preferencia?
A resposta teórica para esse assunto foi dado pelas nutricionistas e terapeutas, Rúbia Natali e Ana Cristina Mendes, ao Saúde no Ar. De acordo com as especialistas a indústria alimentícia influencia muito na formação do conceito de combinações de pratos.
“A propaganda tem interesse em aumentar o consumo e na maioria das vezes, é um produto sem valor nutricional. Os rótulos e embalagens são muito sedutores, e isso impacta diretamente nas escolhas do dia-a-dia.”
A situação emocional também influencia muito na hora de se alimentar. Ansiedade, depressão ou saudosismo são aspectos que estão diretamente ligados. “ A vida corrida, por exemplo, abre espaço para o fast food”, afirma Rúbia.
O vício alimentar é outro fator que desencadeia uma serie de problemas na saúde do corpo e mente. Essa compulsão deve ser resolvida com acompanhamento de especialistas. “O hábito repetitivo de comer todos os dias bolo de chocolate, por exemplo, gera sensação de prazer, e quando chega um determinado momento, a pessoa fica totalmente dependente, não consegue parar e passa a até sentir vergonha.”, comenta Cristina.
Para conseguir se libertar dos transtornos alimentares, existem diversos caminhos. As terapeutas sugerem que no primeiro momento o interessado procure o acompanhamento integrativo com um nutricionista e terapeuta.
A sociedade Brasileira de Inteligência Emocional listou algumas dicas de como identificar possíveis transtornos. Veja:
– Quando se sentir triste ou deprimido: faça coisas que lhe tragam bem-estar, como ligar para alguém que sempre faz você se sentir melhor, brincar com seus filhos, relembrar de momentos bons, ouvir uma música que gosta ou olhar um álbum de fotos;
– Quando se sentir ansioso: respire pelo nariz, segurando o ar por alguns segundos e soltando pela boca. Torne este um habito diário, fazendo este exercício pelo menos uma vez ao dia. Organize suas ideias e tarefas para sair da confusão que gera a ansiedade. Uma das formas de se acalmar é levantar a cabeça e contar até 60;
– Quando estiver com raiva: afaste-se da pessoa ou situação que lhe deixou assim, perceba o que desencadeou a raiva e qual a forma ideal de conduzir e resolver a situação. Volte somente quando se acalmar;
– Quando estiver sem energia: tome um banho quente, ouça uma música de relaxamento ou sons da natureza, tome um chá, acenda velas aromatizadas ou enrole-se num cobertor quente. Caso se sinta assim durante alguma atividade e não puder relaxar, respire rapidamente pelo nariz, inspirando e expirando em 1 segundo, durante 3 minutos;
– Quando estiver com medo: escreva sobre seus temores e questione-os. Quando fugimos de um medo, ele se torna invencível. Porém, ao encararmos o temor, percebemos que seu tamanho é muito menor do que nossa mente imaginou;
– Desenvolva sua Inteligência Emocional: ela pode ser uma excelente aliada para quem quer vencer a Fome Emocional, justamente porque treina as emoções e a forma como elas afetam sua vida. Conheça o Método LOTUS, um treinamento de Inteligência Emocional que propõe o entendimento da raiz dos problemas que levaram ao desenvolvimento dos distúrbios alimentares e dos desequilíbrios emocionais.
Ouça na integra as orientações de Rúbia e Cristina durante o Programa Saúde no ar comandado por Patricia Tosta de segunda a sexta das 8 às 9h.
Sobre as Profissionais:
Rúbia Natali Pinho Carvalho-Nutricionista/UFBA;Life & Spiritual Coach/IBC –
Terapeuta do Toque (Medicina Oriental e Xamânica).Arte terapeuta/UFS;
Psicoterapeuta Reencarnacionista com Regressão Terapêutica.
Ana Cristina Rodrigues Mendes.
Dra.em Psicologia, Saúde, Educação e Qualidade de Vida/AWU//LAD;
mestre em nutrição/UFPE,
Terapeuta Reencarnacionista/ABPR, Arteterapeuta e Coach.
*Redação Saúde no ar