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VI Jornada da Dor na Mulher

Dores da mulher são discutidas em evento da Associação Paulista de Medicina. Especialistas debatem particularidades que interferem na forma com que as mulheres sentem dor ao longo da vida na VI Jornada de Dor na Mulher
De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), dor é “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada a uma lesão tecidual real ou potencial”.[1] A dor experiência adquirida, subjetiva e individual é um dos principais fatores de busca por atendimento médico.[2] Entretanto, apesar desta condição comum a todos os seres humanos, em função de diferenças físicas, emocionais e sociais, as respostas dolorosas se manifestam de maneira diferente entre os sexos.[3]
Para discutir esse assunto, a Associação Paulista de Medicina (APM) realizará a sexta edição da Jornada de Dor na Mulher, evento cujo intuito é contemplar a mulher e seus estados dolorosos sob o ponto de vista multidisciplinar, incluindo questões físicas, emocionais e hormonais.
“O modelo biopsicossocial de dor é especialmente relevante para o sexo feminino. Os quadros dolorosos ao longo da vida comprometem as atividades diárias, profissionais, o lazer e a qualidade de vida das mulheres”, explica a Dra. Telma Zakka, médica ginecologista especialista em dor crônica, presidente do Comitê Científico de Dor da Associação Paulista de Medicina (APM) e responsável pela organização do evento. “Por isso, é extremamente importante que os profissionais da saúde de diferentes áreas tenham conhecimento das peculiaridades da dor feminina para melhor adequar o diagnóstico e tratamento”.
Sono, endocrinopatias, alterações articulares, dores em gestantes e lactantes, dor pélvica crônica, endometriose, dor neuropática, cefaleias e dependência química são alguns dos temas aventados por diferentes especialistas nas áreas de dor, como neurologia, reumatologia, endocrinologia, anestesiologia e ortopedia.
O evento contará com conteúdos e técnicas terapêuticas discutidos por profissionais especializados em suas áreas de atuação. Além disso, haverá momentos para trocas de experiências entre profissionais da saúde, discussão de casos clínicos e esclarecimento das dúvidas. Para complementar este dia rico em discussões e troca de conhecimentos, haverá uma reflexão contextualizando mulher, dor e saúde pelo Dr. Hélio Plapler, Livre Docente do Departamento de Cirurgia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, consultor em projetos em Humanidades Médicas e escritor.
Serviço:
VI JORNADA DE DOR NA MULHER
Data: 14 de setembro de 2024
Horário: 8h00 às 17h00
Local: Associação Paulista de Medicina – Auditório Prof. Dr. Domingos Adib Jatene
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01318-000
Inscrições e mais informações em: https://doity.com.br/vi-jornada-de-dor-na-mulher
Sobre a Associação Paulista de Medicina (APM)
Representante dos médicos desde 1930, a Associação Paulista de Medicina está presente em todo o estado de São Paulo por meio de 70 Regionais. Além de contribuir com a elaboração das políticas de saúde e qualificação da assistência médica, a APM luta para valorizar o médico nos sistemas público e privado de saúde. Promove diversas atividades de educação médica continuada, como eventos científicos e o Instituto de Ensino Superior da APM (IESAPM), e oferece serviços e benefícios aos associados e sociedade, incluindo o Residencial APM e o Hotel Fazenda APM. Saiba mais no site: www.apm.org.br
Referências
[1] DeSantana JM, Perissinotti DMN, Oliveira Junior JO de, Correia LMF, Oliveira CM de, Fonseca PRB da. Revised definition of pain after four decades. BrJP [Internet]. 2020Jul;3(3):197–8. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/GXc3ZBDRc78PGktrfs3jgFR/?lang=pt#
[2] Barreto, Renato de Freitas et al. Avaliação de dor e do perfil epidemiológico, de pacientes atendidos no pronto-socorro de um hospital universitário. Revista Dor [online]. 2012, v. 13, n. 3, pp. 213-219. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1806-00132012000300004>. Epub 08 Out 2012. ISSN 2317-6393. https://doi.org/10.1590/S1806-00132012000300004.
[3] Anke Samulowitz, Ida Gremyr, Erik Eriksson, Gunnel Hensing, ““Brave Men” and “Emotional Women”: A Theory-Guided Literature Review on Gender Bias in Health Care and Gendered Norms towards Patients with Chronic Pain”, Pain Research and Management, vol. 2018, Article ID 6358624, 14 pages, 2018. https://doi.org/10.1155/2018/6358624
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