Variante Ômicron permanece mais tempo em superfícies

Novos estudos podem revelar por que a variante Ômicron do coronavírus tornous-e tão contagiosa. De acordo com pesquisas, sob condições experimentais, a variante permanece pelo menos duas vezes mais em superfícies como plástico; papel e pele do que a cepa original do vírus que surgiu.

Contudo, embora a Ômicron possa durar mais tempo em superfícies, possivelmente ainda há mais chances de infecção inalando o vírus do que tocando em algo contaminado; diz Linsey Marr, engenheira ambiental e cientista de aerossóis da Virginia Tech, nos Estados Unidos.

De acordo com estudo, pesquisadores no Japão coletaram vírus de todas as principais variantes preocupação e os cultivaram em células em laboratório. Eles concentraram e purificaram essas amostras e depois as espalharam em quadrados de plástico e pele de cadáveres humanos. Eles mantiveram as amostras em ar quente, cerca de 77 graus.

Além disso, em outro estudo, pesquisadores de Hong Kong espalharam amostras da cepa original do SARS-CoV-2 e da variante Ômicron em quadrados de aço inoxidável, plástico, vidro e papel.

Assim, o vírus original teve detecção por apenas dois dias em aço inoxidável e plástico e por cerca de quatro dias em vidro; por outro lado a variante Ômicron ainda pôde ser detectada por cerca de sete dias nessas superfícies.

 

 

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