A vacina H1N1 também previne outras doenças, de acordo com o infectologista do Hospital Aliança e professor da Escola Bahiana de Medicina, Robson Reis. De acordo com Reis a vacina não vai proteger só a H1N1, mas também contra Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B. Por isso é chamada trivalente.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe (Influenza) foi antecipada para esta segunda-feira (18), o anuncio foi feito pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), e estará disponível nos postos e centros de saúde de todos os municípios.
O H1N1 que circula no país desde 2009, junto aos demais vírus que causam gripes no Brasil, retornou com força total no final do verão. Devido a isso o Ministério da Saúde não registra mais o número de infecções, hoje só são notificados os casos de pacientes graves, o que chamamos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que associada a H1N1 pode levar a morte.
O Ministério da Saúde informa que para a vacinação através da rede pública as prioridades são idosos, a partir de 60 anos, crianças de seis meses a cinco anos incompletos, trabalhadores da área de saúde, mulheres grávidas ou que deram à luz a menos de 45 dias, povos indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescente e jovem de 12 a 21 anos de idade, em sistema socioeducativo.
De acordo com o especialista existem dois grupos de risco, o primeiro são aqueles que podem ter uma evolução mais grave da doença, são eles: crianças, idosos, gestantes, obesos mórbidos e pacientes com doenças crônicas. O segundo inclui indivíduos que possuem maior risco de adquirir a doença por estar em frequente exposição, são eles: médicos, cuidadores de idosos, população carcerária e indígena.
A vacina contra influenza H1N1pode e deve ser tomada por qualquer pessoa, mas o direito através da rede pública é de determinados grupos. Ela não possui contraindicação, apenas para pessoas que tem alergia ao ovo e outros componentes dela.
Além da vacinação, há também medidas de prevenção informadas pelo especialista como ter uma boa qualidade de sono, uma alimentação equilibrada, fazer atividades físicas, manter os ambientes arejados, evitar aglomerações, usar máscaras em caso de contato com um indivíduo infectado e orientar esse doente a tossir e espirra na dobra dos cotovelos, além de sempre lavar as mãos.
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Saiba mais sobre a doença nesta estrevista com o médico Infectologista Caludilson Bastos.
Redação Saúde no Ar*
Tamires Moreno
