Em entrevista o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, informou que os pesquisadores brasileiros trabalharão no desenvolvimento de uma vacina contra a varíola dos macacos adaptada a realidade do nosso país.
De acordo com o ministro, com esforço os 13 órgãos federais que trabalhavam com o tema passaram a atuar de forma complementar e não concorrente. Além disso, o ministro também citou a criação de um marco legal do setor como avanço importante: “Com isso a gente cria segurança jurídica e um ambiente regulatório favorável para essas startups empreenderem.”.
Segundo Alvim, o governo tem apoiado estratégias de desenvolvimento sustentável e inclusivo no bioma amazônico. De acordo com Alvim o objetivo é valorizar os saberes tradicionais que, junto com a ciência, podem gerar renda com agregação de valor sem comprometer o bioma. “A floresta em pé vale muito”, ressaltou.
Anteriormente, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, informou que o número de casos de varíola dos macacos encontra-se em estabilização e com tendência de queda.
De acordo com a pasta, cerca de 50 mil vacinas adquiridas pelo ministério que irão combater a doença devem chegar ao Brasil na última quinzena deste mês. Assim, estarão destinadas a pessoas que lidam com materiais contaminados e grupos de risco específicos.
“A vacina pode ser fracionada, ou seja, podemos expandir o número de pessoas beneficiadas”, disse o ministro. Segundo Queiroga, é possível que no segundo semestre de 2023 tenhamos uma vacina nacional para combater a doença. No entanto, o ministro ressalta que o surto na Europa já vem diminuindo.
Fonte: Agência Brasil