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Vacina brasileira está na primeira fase de testes há seis meses

O imunizante contra o novo coronavírus, desenvolvido por pesquisadores brasileiros e financiada pelo governo federal, encontra dificuldades no processo de desenvolvimento.

O estudo está na primeira fase dos ensaios clínicos desde o início do ano, por falta de voluntários. Previsto para durar três meses com aplicação em 90 pessoas. Os testes iniciaram no dia 13 de janeiro deste ano, no Hospital da Bahia, mas não avançaram para a próxima fase por falta de voluntários. Até o momento, apenas 39 pessoas receberam ao menos um dose do imunizante.

De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o governo já investiu mais de R$ 15 milhões no desenvolvimento do imunizante chamado de RNA MCTI CIMATEC HDT.

Assim, desenvolvida pelo Senai Cimatec em parceria com a empresa norte-americana de biotecnologia HDT Bio Corp, a pesquisa é liderada pelo professor Roberto Badaró, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e é a primeira que utiliza a tecnologia replicon de RNA (RepRNA) no país.

Contudo, além da primeira etapa, os testes passarão ainda por outras duas fases de ensaios clínicos para aferir a segurança e eficácia. Dessa forma, com o atraso no processo, o prazo previsto para a finalização do estudo não acontecerá mais em outubro deste ano. Os pesquisadores esperam concluir as três fases no primeiro semestre de 2023.

 

 

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