Um estudo publicado na revista científica “Nature Communications”, nesta terça-feira (25), apresentou os primeiros resultados da pesquisa sobre as vantagens do “útero artificial”, no tratamento de bebes prematuros. De acordo com o cirurgião fetal e um dos autores da investigação, Alan Flake, “o órgão artificial é projetado para dar continuidade ao que ocorre naturalmente no útero”.
Em estudos pré-clinicos com cordeiros, os pesquisadores conseguiram simular o ambiente uterino e as funções da placenta, dando a prematuros a oportunidade crucial para desenvolver os pulmões e outros órgãos.
O experimento já foi realizado, até o momento, em seis cordeiros prematuros transferidos após o nascimento para dispositivo, o que ocorreu entre 105 e 112 dias de gestação. O equivalente a 23 a 24 semanas em humanos. Os animais ficaram no útero artificial por 28 dias.
Ainda de acordo com a publicação, os pesquisadores estão trabalhando com a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados unidos (FDA) para preparara testes em humanos. Previsão dos cientistas é de que comecem em três anos.