O creme hidratante antisséptico para as mãos, desenvolvida pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) tem como diferencial a garantia de proteção prolongada contra vírus e bactérias.
O produto age contra vírus e bactérias por até 4 horas e superbactérias por até 2 duas horas, ao mesmo tempo em que hidrata a pele
Por enquanto o antisséptico hidratante, Phitta Cream, só está sendo comercializado pela internet, mas em breve estará disponível fisicamente em uma rede de farmácias. O produto é vegano, com selo da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), e tem embalagem feita de polietileno de cana de açúcar.
De acordo com o professor Edison Luiz Durigon, coordenador do Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do ICB-USP, onde foram feitos a maior parte das análises, o creme tem como princípio ativo o Phtalox, desenvolvido com nanotecnologia a partir do corante natural ftalocianina.
“Ela é ativada quando entra em contato com células, bactérias e vírus, causando uma reação parecida com a água oxigenada, com bolhinhas, e vai quebrando essas células, bactérias e vírus. É um produto químico que era usado há muito tempo no Japão. Eles faziam máscaras e com a pandemia professores aqui da universidade modificaram essa substância química, fizeram um produto com uma ação melhorada e colocaram em máscaras”, explicou.
Os testes feitos pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), e também da USP, comprovaram que o creme conseguiu inativar micro-organismos que causam diversas doenças, como influenza, sarampo, leptospirose, gastroenterites, infecções urinárias, hepatite A.
O creme, que possui certificação vegana e embalagem ecológica de polietileno de cana-de-açúcar.