O uso da vacina contra dengue produzida pela empresa francesa Sanofi Pasteur foi aprovado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, nesta quinta-feira (8). Agora, basta apenas ser adotado no Brasil, caso seja liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Segundo a diretora médica da empresa, Sheila Homsani, a aceitação foi um passo importante. As informações são do jornal Estadão Conteúdo.
Esquematizada para proteger contra os quatro vírus da dengue, a vacina foi desenvolvida a partir do vírus da febre amarela atenuado. Devido ser produzida com organismos geneticamente modificados, foi necessária uma avaliação da CTNBio.
A segurança do processo de produção da vacina, incluindo o impacto no meio ambiente foi analisado pelos integrantes da comissão. O pedido de liberação e o julgamento durou aproximadamente quatro meses.
Maria Sueli Soares Felipe, integrante da CTNBio, enfatizou que o processo foi considerado prioritário, em razão da relevância do combate à dengue no Brasil.
O pedido de registro da vacina no Brasil foi apresentado a Anvisa em março desse ano, entretanto, a Sanofi Pasteur aguarda apenas a avaliação. A expectativa é a de que a decisão seja apresentada até o final de 2015. O registro do medicamento foi solicitado também na Malásia, México, Indonésia e Filipinas.
A produção da vacina já iniciou, mesmo sem a liberação do registro. O medicamento está sendo armazenado na França, segundo Sheila. A expectativa é de que sejam produzidas 100 milhões de doses anualmente.
Esta é a segunda decisão da CTNBio sobre segurança de vacinas contra dengue produzidas a partir de organismos geneticamente modificados. Uma das vacinas é produzida pelo Instituto Butantan – que também aguarda a liberação da Anvisa, já a outra pela Sanofi Pasteur.
De acordo com a Sanofi a vacina é indicada para pessoas com mais de 9 anos. A eficácia do imunizante não é considerada alta por parte dos especialistas: 66% para os quatro sorotipos.
No entanto, Sheila esclarece que a varíola foi erradicada com uma vacina cuja eficácia era menor do que os 66%. Ela enfatiza que estudos demonstram uma redução significativa dos casos graves (93%) e nas hospitalizações (80,8%) e acrescenta que há uma queda importante na mortalidade e nos gastos com internações.
De acordo com um dos integrantes do Ministério da Saúde, as duas vacinas são consideradas como promessas dentro do governo, cujas vantagens precisam ser cuidadosamente avaliadas.
*Redação Saúde no Ar
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