Em nota, membros do Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) na Vigilância da SARS-CoV-2, das 175 amostras recolhidas em pontos distintos do Uruguai e concluiu-se que a cepa P1 estava presente em 24 delas; bem como em 4 detectada a variante P2. Ambas originárias do Brasil.
“A variante P1 entrou no país”, disse Salinas, que comentou que isso pode “modificar os rumos ou iniciar novos caminhos na prevenção desse flagelo”.
Além disso, segundo o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, convocou o conselho de ministros para uma reunião nesta terça-feira diante das novidades. “Existe uma circulação comunitária da variante P1”, disse Gregorio Iraola, cientista do GTI, ressaltando que a situação é “mais complicada”.
Por conta disso, nas últimas semanas o país sul-americano teve um crescimento acelerado no número de casos positivos, mortes e ocupação de leitos de tratamento intensivo, o que começou a comprometer sua capacidade sanitária.
De acordo com o relatório da Sociedade Uruguaia de Medicina Intensiva, o nível de ocupação das UTIs no país chega a 64%, com 22% correspondendo aos pacientes com covid-19.
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