A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, afirmou que até mesmo uma pequena taça de vinho pode provocar acidentes no trânsito. Ela estava se referindo ao caso do personal trainer, Cristiano Ferreira, que foi atropelado e morto em abril último, por um homem que dirigia alcoolizado em frente a uma boate em São Paulo. A gerente comercial Camila Leão,que foi casada com Cristiano por sete anos, conta que o motorista do carro bebeu pouca quantidade de álcool antes de assumir o volante, mas mesmo assim não conseguiu desviar da vítima, que morreu na hora.Ela faz um alerta para aquelas pessoas que ainda insistem em beber e dirigir.“Se você assume beber e dirigir sabendo das consequências, dos riscos que podem causar, você está sabendo que pode cometer um crime. É tão mais fácil sair para se divertir, pegar uma carona com quem não bebeu ou até se você vai gastar com bebida, o que vai ser um gasto com um táxi? Não vai fazer tanta diferença assim, se a sua vida vale muito mais que isso e a vida de outras pessoas.” Segundo Deborah, “o álcool causa prejuízos ao sistema nervoso central. Então, qualquer quantidade de álcool ingerida, mesmo que uma pequena taça de vinho, traz consequências e altera os reflexos. Ela traz lentidão e isso pode fazer toda a diferença no beber e dirigir. Ao beber não se pode, em hipótese alguma, dirigir, porque isso pode trazer acidentes de trânsito e causar prejuízos sérios, tanto para o condutor quanto para outras pessoas”.
O Ministério da Saúde em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde e com os órgãos de trânsito coordena o projeto Vida no Trânsito. Esse projeto organiza ações locais para prevenir acidentes nas ruas , como realização de campanhas educativas e a qualificação dos sistemas de informação sobre acidentes, feridos e vítimas fatais. Segundo o Blog da Saúde do Ministério, desde 2010, já foram liberados mais de 41 milhões de reais para as capitais dos 26 estados e do Distrito Federal implantarem as ações do projeto.
Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/mtidbl