Uma mensagem falsa que circula na internet em grupos de WhatsApp, fala que a Universidade Federal da Bahia ( UFBA) vai construir uma estufa para o plantio de drogas.
O texto diz que a UFBA vai gastar R$ 30 milhões na construção do espaço e que teria como objetivo ” a criação de um banco de drogas para consumo dos estudantes sobre a justificativa de estudos dos efeitos sociais dos entorpecentes”.
Para dá credibilidade, cita uma falsa declaração do Reitor João Carlos Sales que jamais foi feita por ele.
Cita também uma fictícia “Pró Reitoria de Diversidade e Acolhimento das Minorias que seria responsável pelas obras.
Nota oficial da UFBA :
A Reitoria da Ufba divulgou nota no início da tarde desta sexta-feira (28) esclarecendo que “a Universidade Federal da Bahia alerta a comunidade universitária e a sociedade em geral a que estejam atentas à disseminação de notícias falsas, apócrifas e de conteúdo falacioso e/ou fantasioso, com o objetivo de difamar a instituição e desmobilizar o amplo espectro da população baiana espontaneamente engajado na defesa do sistema federal público de educação superior..
A persistir a produção e disseminação de notícias falsas, a Ufba não medirá esforços para identificar e responsabilizar seu (s) autor (es) – a quem, de antemão, exorta a que empregue sua inteligência e criatividade em causas mais nobres, como a luta supraideológica em defesa de uma instituição que, em 73 anos de existência, notabiliza-se por ser a principal formadora de profissionais e pesquisadores do estado, e uma das mais respeitadas do País.”, conclui a nota.
A instituição destaca que “seus veículos oficiais de informação são, unicamente, o site da Universidade (www.ufba.br), o site Edgardigital (www.edgardigital.ufba.br) e as redes sociais nas quais mantém conta (Facebook, Instagram e Twitter), e recomenda enfaticamente que se desconfie e evite a reprodução ou o repasse indiscriminado de conteúdos de qualquer outra origem, sobretudo os que apelem a rudimentos de retórica jornalística – como tom de denúncia ou declarações forjadas entre aspas, atribuídas a autoridades, entidades ou membros da comunidade acadêmica – à guisa de verossimilhança”.