Após os Estados-membros não terem chegado a acordo sobre proibição a Comissão Europeia autorizou a utilização de glifosato por mais 10 anos.
De acordo com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio de Carvalho, trata-se de um princípio ativo. Uma molécula desenvolvida na fabricação de produtos químicos. Inicialmente, o glifosato surgiu na indústria farmacêutica e também teve uso na limpeza de metais. O herbicida à base de glifosato é aplicado nas folhas de plantas daninhas, aquelas que nascem espontaneamente no meio das lavouras e prejudicam a produção agrícola. Ele bloqueia a capacidade da planta de absorver alguns nutrientes.
Em julho, a Agência Europeia dos Produtos Químicos afirmou, que não tinha encontrado áreas críticas de preocupação para a renovação da utilização deste produto para além do dia 15 de dezembro, quando expirava o prazo de autorização.
Desta forma, a UE autorizou o uso do glifosato por mais 10 anos mas sujeito a determinadas condições e novas restrições como a proibição da utilização pré-colheita como dessecante e a necessidade de determinadas medidas para proteger os organismos não visados. Ainda assim, cada país continuará, a ter a possibilidade de restringir a utilização a nível nacional e regional, se o considerar necessário.
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