Três irmãos decidiram retirar o estômago após descobrir que eram portadores de um gene cancerígeno – e de terem perdido a mãe e uma irmã em decorrência do câncer de estômago.
Tahir Khan, de 44 anos, Sophia Ahmed, de 39 anos, e Omar Khan, de 27 anos, de Walsall, na Inglaterra, perderam a mãe e uma irmã. Ambas morreram de câncer de estomago.
Por serem portadores de um gene cancerígeno, os irmãos decidiram retirar o estômago.
Após passar por exames no Hospital Addenbrooke, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, eles fizeram a cirurgia de extração do estômago.
Tracy foi a única dos quatro irmãos a descobrir que não tinha o gene:
“Eles disseram meu resultado primeiro, então eu pensei que seriam todos iguais”.
“Fiquei totalmente devastada.”
“Em determinado momento, nos disseram que, se não tivéssemos feito o teste, eu seria a única dos irmãos que restaria.”
“Sabendo o que minha mãe e minha irmã passaram, e tão depressa, encorajei eles a fazerem o procedimento, e eles ainda estão aqui.”
Sophia contou que tomou a iniciativa por causa da irmã.
“Eu li nas anotações da minha irmã Yasmin no hospital que eles achavam que poderia ser genético, então eu pesquisei e descobri que o hospital de Cambridge estava fazendo um estudo com a Cancer Research UK. Entrei em contato com eles e fui até lá.”
“Todo mundo achava que eu estava louca até que os resultados voltaram, e quando vimos que éramos 3 de 4, sabia que tinha valido a pena.”
“Eu não tenho nada, além de coisas positivas a dizer sobre isso. Ainda posso comer e fazer tudo, a única questão é controlar meu peso e minhas deficiências de vitamina, mas em comparação com ter câncer de estômago e poucos anos de vida, não posso reclamar.”
“No começo, depois de tudo que tinha passado com a minha mãe e irmã, eu não queria saber de hospital, médico ou qualquer coisa do gênero.”
“Mas depois de ver a Sophia passar pelo procedimento e ter um filho, pensei que ‘não tinha desculpa’.”
“Foi uma decisão muito difícil para mim, mas foi a melhor que já tomei.”
Tahir fez a cirurgia há cinco anos e meio, depois que o exame mostrou que ele tinha aglomerados de células cancerígenas no estômago.
“Não tenho dúvida de que os testes e o procedimento salvaram minha vida.”
“Estima-se que apenas 3% a 10% dos casos de câncer estejam ligados a um gene defeituoso hereditário”, afirma Georgina Hill, da organização Cancer Research UK.
“Este é um tipo específico de câncer de estômago muito raro”, explica o médico Marc Tischkowitz, especializado em genética médica, da Universidade de Cambridge.
Fonte: Globo Ciência.
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