A Associação Brasileira de Psiquiatria revela que cerca de 30% dos brasileiros irão desenvolver algum transtorno mental ao longo de sua vida. “Se considerarmos o número de pessoas que sofrem pelo menos com alguns sintomas, independente da gravidade, certamente esse número pode ser até maior (cerca de 60 a 70%), segundo várias estatísticas nacionais e mundiais”, explica Dr. Elio Luiz Mauer, diretor clínico da Unidade Intermediária de Crise e Apoio à Vida (Uniica).
Há diversos fatores que explicam os transtornos psiquiátricos, como genética, problemas bioquímicos, como hormônios ou substâncias tóxicas, e até mesmo o estilo de vida. Os sintomas podem ser observados no dia a dia.
Conforme Dr. Elio Mauer, as doenças mentais são condições de anormalidade ou comprometimento de ordem psicológica, mental ou cognitiva e, desde sempre, na história da humanidade, temos a consciência do sofrimento mental. “Como este é variável na sua intensidade, nem sempre estamos falando de situações incompatíveis com a vida do dia a dia. É muito possível que o estresse, próprio do mundo moderno, aumente a incidência destes transtornos. Estamos cada vez mais alertas para tais patologias e, portanto, diagnosticando-as mais precocemente suas apresentações serão menos graves”, afirma.
De acordo com o especialista, as doenças mentais variam de lugar para lugar e de cultura para cultura, mas, de maneira geral, os transtornos de humor, como a depressão, os transtornos bipolares, os transtornos da ansiedade e as dependências químicas, principalmente o alcoolismo, em nosso meio são as patologias psiquiátricas mais comuns.
“Os sintomas são extremamente variáveis, mas a tristeza patológica, a ansiedade, as alucinações e os delírios são bastante comuns e de importância extrema no diagnóstico destas doenças. E esses são apenas os mais chamativos, mas existem muitos outros”, afirma.
De acordo com Mauer, há pessoas extremamente sensíveis, o que já uma pré-disposição. Para poder determinar a propensão individual aos transtornos psicológicos é sempre importante, segundo ele, conhecer a história familiar de doenças, tanto físicas como mentais.
Entre as doenças mais comuns, o médico listou:
• Alcoolismo: sintomas de abstinência quando o indivíduo fica sem bebida alcoólica, como alucinações e agitação.
• Depressão: apatia, pensamento lento e desmotivação, isolamento e depreciação.
• Transtornos de ansiedade: palpitações, irritabilidade, falta de ar, suor, mãos frias e úmidas, boca seca, náuseas e diarreia. O transtorno do pânico é uma crise de ansiedade, com medo intenso e sensação de asfixia.
• Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): atitudes obsessivas e compulsões que consomem muito tempo e interferem na rotina e nas atividades diárias do paciente.
• Transtorno bipolar: alterações de humor onde há um aumento da energia e, em outros momentos, uma baixa patológica do humor e algo próximo de estados de depressão.
A.V.
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