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Transplantes com contaminação por HIV- Número de contaminados pode ser muito maior

No Rio de Janeiro, seis pacientes que receberam transplante, foram infectadas com HIV após receberem órgãos contaminados. É muito grave que pessoas esperem uma longa fila para receberem transplantes e passem a ter uma doença incurável após o transplante por receberem ógãos de pacientes com HIV. Antes de ser feita a doação, é obratóriamente feito exames nos órgãos do doador. Um escândalo que terá repercussão internacional.

Estão sendo investigados irregularidades entre o laboratório Salene e o governo do Estado do Rio de Janeiro.

O Hemorio é o responsável pelo exames, mas por causa da sobrecarga exames foram transferidos para o laboratório Saleme.

O Saleme com capital social de R$ 21.000,00 tem contratos com o governo do Rio de Janeiro em valores acima de R$ 21 milhões de reais, só em 2023.

Quem assina pelo laboratório é Matheus Sales Teixeira, um dos sócios da empresa. Ele é primo do deputado federal do Deputado, Dr.Luizinho que era secretário de Saúde na época da assinatura do contrato.

Os exames realizados de HIV dos doadores entre dezembro de 2023 a setembro de 2024 terão que ser revisados.

O conselho Regional de Medicina , a Polícia Federal e o Cremeb, também apura as responsabilidades dos envolvidos.

Foram confirmados seis casos de pacientes que receberam transplantes e foram contaminados, mas existe a possibilidade de existir dezenas de casos.

De acordo com o jornalista Rodolfo Schneider,  700 pacientes,  receberam órgãos transplantados entre dezembro de 2023 e setembro de 2024,  que deverão ser monitoradas

Se dentro dos 286 doadores, ocorrer algum em que houve um outro  falso negativo, os recebedores dos órgãos serão chamados para ser verificado se eles estão contaminados.

O primeiro transplante no Brasil ocorreu em 1964. O Brasil é referencia mundial em transplantes e nunca ocorreu isso.

Existe a possibilidade de que não ocorreu falso negativo e sim que os exames não foram realizados.

As informações é da Bandnews FM que em primeira mão denunciou o caso.

Edição, Jorge Roriz.

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