Em relatório apresentado, a equipe de transição do governo Lula, indicou 10 prioridades consideradas emergenciais para que o próximo ministro/ministra da Saúde atue nos primeiros 100 dias de governo. De acordo com a equipe, o objetivo da definição é minimizar o que classificaram como “absoluto caos” deixado na pasta com a saída do presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são da coluna de Carlos Madeiro, no UOL.
10 medidas sugeridas pelo GT da Saúde para os 100 primeiros dias:
- Fortalecer a gestão e a coordenação do SUS;
- Reestruturar o PNI [Programa Nacional de Imunização] para recuperar as taxas vacinais;
- Fortalecer a resposta à covid e a outras emergências;
- Redução das filas para especialistas ajustado ao fortalecimento das redes especializadas;
- Fortalecimento da política nacional de atenção básica e provimento dos profissionais de saúde;
- Fortalecer a saúde da mulher, da criança e do adolescente;
- Melhorar a saúde indígena;
- Resgatar o programa Farmácia Popular do Brasil e a assistência farmacêutica no SUS;
- Restabelecer o desenvolvimento do complexo econômico e industrial da saúde;
- Atuar nas questões relacionadas à informação e à saúde digital;
O relatório final da equipe da Saúde foi apresentado na quarta-feira (14), ao Conselho Nacional de Saúde (CNS).Além disso, o grupo ressaltou que á problemas urgentes a serem atendidos. Para isso, o próximo governo precisa contar com mais verba, já que Bolsonaro previu apenas R$ 10,4 bilhões para a Saúde no Orçamento de 2023. Contudo, a PEC da Transição, que aprova o furo do teto de gastos pelo governo Lula já obteve a aprovação no Senado e entra em votação na Câmara na próxima terça-feira, 20.
Assim, no documento o grupo sugere ainda 23 atos para revogação e alerta para o risco de colapso dos programas de doenças infectocontagiosas, como AIDS e hepatite, por falta de insumos e medicamentos.