Teste que detecta tuberculose latente falta no Brasil

O teste para diagnóstico de tuberculose latente – aquela em estágio inicial – em que o paciente é assintomático, já está em falta nas unidades de saúde brasileira. A deficiência ocorre porque o laboratório produtor dos kits, na Dinamarca, foi vendido e interrompeu a fabricação.

Segundo informações do Estadão, o governo brasileiro foi informado no primeiro semestre, quando fazia a encomenda para o período de 2014/2015. As alternativas já estão sendo discutidas pelo Ministério da Saúde sobre a compra de testes mais caros para grupos vulneráveis ou a transferência de tecnologia para fabricação nacional. Algumas cidades dos Estados Unidos já apresentam a falta dos kits, assim os estados de São Pulo e do Rio de Janeiro já anunciaram a carência desde o mês de junho.

O teste tuberculínico é um exame subcutâneo em que uma fração do bacilo de Koch, bactéria causadora da tuberculose, é injetada no braço. Se houver reação, indica que o paciente foi infectado. Ele ainda está assintomático e não transmite a doença. Nesse caso, inicia-se o tratamento preventivo da tuberculose, com apenas um medicamento – a tuberculose ativa é tratada com um coquetel de remédios.

O exame é indicado para menores de 5 anos, que morem com pessoas contaminadas e para pacientes com baixa imunidade  – HIV positivo ou portadores de doenças inflamatórias autoimunes -, além  dos profissionais de saúde. 

Tuberculose – é uma infecção bacteriana que afeta mais frequentemente os pulmões, mas pode envolver outros órgãos.A pesar de existirem antibióticos capazes de curar a infecção, a tuberculose continua a ser uma das principais causas de morte a nível mundial. Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. 

No Brasil, a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. A doença é considerada no país um problema sério de saúde e ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis no mundo,

Fonte:Estadão

 

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