Começam nesta segunda-feira (20/07) os testes da vacina CoronaVac, criada pelo laboratório chinês Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan. Serão 9 mil voluntários, segundo previsão do estado de São Paulo, o Instituto Emílio Ribas, na Zona Oeste, começou a cadastrar na última quarta-feira (15/07) os voluntários que se inscreveram para participar da terceira e última fase de testes desta vacina contra o novo coronavírus.
A parceria que foi anunciada em 11 de junho, garante que o Instituto Butantan adapte uma fábrica para a produção da vacina. A capacidade de produção é de até 100 milhões de doses. O acordo com o laboratório chinês prevê que, se a vacina for efetiva, o Brasil ficará com 60 milhões de doses para distribuição. Segundo governo estadual, se comprovada eficácia e segurança, a vacina será disponibilizada no SUS a partir de junho de 2021.
Na ultima fase de teste, serão feitos em larga escala e precisam fornecer uma avaliação definitiva da eficácia e segurança, para aprovação, a vacina precisa ser capaz de criar anticorpos para imunizar contra a Covid-19. Também está na terceira fase a vacina de Oxford, que será testada no Brasil pela Universidade Federal de São Paulo.
CoronaVac
Aprovada para testes clínicos na China, a vacina usa uma versão do vírus inativado. Vacinas inativadas são compostas pelo vírus morto ou por partes dele. Isso garante que ele não consiga se duplicar no sistema. É o mesmo princípio das vacinas contra a hepatite e a influenza (gripe). Ela implanta uma espécie de memória celular responsável por ativar a imunidade de quem é vacinado. Quando entra em contato com o coronavírus ativo, o corpo já está preparado para induzir uma resposta imune.