A Termografia Clínica Funcional é utilizada como método de diagnóstico capaz de apontar alterações metabólicas e fisiológicas que podem revelar a extensão de lesões e suas áreas dolorosas, confirmando ou alterando diagnósticos clínicos, sendo um exame indolor e sem contraste que possibilita a visualização das alterações térmicas da superfície cutânea. A imagem térmica digitalizada de alta resolução gerada é conhecida como termograma e pode-se proceder avaliação quantitativa (baseada em critérios térmicos) e qualitativa (baseada em critérios não térmicos – área, distribuição, forma e simetria) das imagens.
Este exame é um exame de Diagnóstico Funcional, que é dado pelo padrão de assimetria, e reflete a fisiologia ou a fisiopatologia da ROI ou da região à distância da ROI. Os achados deste exame devem ser correlacionados com as queixas do paciente e manifestações clínicas. Segundo Brisochi (2005): “… Constitui-se em um exame revolucionário ao proporcionar a possibilidade de visualizar a sensação subjetiva da dor por exibição objetiva das mudanças na temperatura na superfície cutânea.”
Fonte: Sociedade Brasileira de Fisioterapia