O Programa Municipal de Combate ao Tabagismo, ofertado em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Atenção Psicossocial (Caps), do Sistema Único de Saúde (SUS). Além das medicações tradicionais usam serviços complementares, como grupos terapêuticos, trabalhos corporais, atividades físicas e práticas de medicina tradicional chinesa. Em São Paulo, o programa funciona desde 2006 e atendeu, até agora, 76.730 pacientes utilizando uma abordagem cognitiva comportamental.
Acupuntura, homeopatia e práticas corporais como tai chi chuan e liang gong são algumas das terapias ofertadas na rede municipal. “Essas práticas acabam cuidando da saúde das pessoas como um todo, estão voltadas para promoção da saúde e prevenção de doenças”, explicou Emílio Talesi Júnior, médico da área técnica de praticas integrativas e complementares da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Ele aponta que a auriculoterapia, uma modalidade da acupuntura, é dos serviços mais buscados para ajudar no combate ao vício do tabaco.
O tabagismo é uma doença (dependência de nicotina) que tem relação com aproximadamente 50 enfermidades, dentre elas vários tipos de câncer, como de pulmão, de laringe, de faringe, do esôfago, do estômago, do pâncreas, do fígado, de rim, da bexiga, do colo de útero e leucemia.
O Inca informou que os fumantes adoecem com uma frequência duas vezes maior que os não fumantes. “Têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual do que os não fumantes. Além disso, envelhecem mais rapidamente e ficam com os dentes amarelados, cabelos opacos, pele enrugada e impregnada pelo odor do fumo”.