De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a hormonioterapia ficará disponível na região onde se concentra 70% da população transexual. O serviço será lançado oficialmente no auditório da UBS Sé e conta com as presenças de Padilha e do secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Eduardo Suplicy.
O serviço conta com médicos endocrinologistas e psicólogos que foram capacitados para atuar nas unidades, além da criação de um protocolo de atendimento aos usuários interessados em iniciar a hormonioterapia.
O secretário da Saúde, Alexandre Padilha, explica que primeiramente, o paciente precisa procurar uma dessas UBSs, onde passará por sessões com um psicólogo. Após analises, o profissional – psicólogo – vai elaborar um laudo ponderando se o interessado está convicto ou não da causa desejada, e consequentemente vai encaminhá-lo para consulta com o endocrinologista – solicitará a realização de exames, e posteriormente deve avaliar a prescrição para o tratamento.
Além disso, o cuidado será iniciado com as beneficiárias do Projeto Transcidadania – política de fortalecimento da recolocação profissional, reintegração social e resgate da cidadania da população transexual -, já que a grande maioria delas já faz uso de hormônio – nesta primeira fase.
A ação integra os eixos da Política Municipal de Atenção à Saúde Integral da População LGBT, e segue diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT, do Ministério da Saúde.
*Redação Saúde no Ar
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