Cromoterapia, Florais de Bach, Terapia de Regressão a Vidas Passadas (TRVP), Reiki, acupuntura. Esses são alguns exemplos de técnicas chamadas de alternativas, que vêm conquistando um número cada vez maior de praticantes, seja como prevenção de doenças ou como complemento de algum tratamento convencional.
Desde do mês de março, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece terapias alternativas, como meditação, arteterapia, reiki, musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático e tratamento quiroprático. Dessa forma, o Ministério da Saúde reconhece oficialmente a importância das manifestações populares em saúde e a chamada medicina não convencional, considerada como prática voltada à saúde e ao equilíbrio vital do ser humano.
Os serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do Ministério da Saúde por meio do Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) de medicina, o campo das práticas integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela OMS de medicina tradicional e complementar.
Ainda de acordo com a OMS, terapia alternativa significa que ela é utilizada em substituição às práticas da medicina convencional, já a terapia complementar é utilizada em associação com a medicina convencional, e não para substituí-la. O termo integrativo é usado quando há associação da terapia médica convencional aos métodos complementares ou alternativos a partir de evidências científicas.
Terapia de Vidas Passadas – Não contemplada pelo SUS, mas também considerada alternativa, a Terapia de Vidas Passadas (TVP), regressão, regressão de memória ou ainda retrocognoterapia, consiste em fazer o paciente relembrar suas supostas vidas passadas através utilizando entre outras técnicas a hipnose.
Esse é um modelo terapêutico que, segundo coaching e Nutricionista Rúbia Natali, propõe a fusão da psicoterapia com a reencarnação e busca o real sentido da psicologia: Psyché (alma) mais logos (estudo), ou seja, o estudo da alma.
A também nutricionista e terapeuta, Ana Cristina Mendes, explica que a Terapia da Reforma Íntima é feita através de sessões de conversa e regressão terapêutica, com objetivos bem definidos. Desligamento de situações dolorosas, medos, fobias, depressão, pânico e traumas, através da recordação de vivências passadas e período intervidas.
Ainda segundo a facilitadora, essa abordagem também sugere uma tomada de consciência para a transformação de padrões e comportamentos repetitivos (personalidade congênita), para a mudança de crenças e atitudes e tomada de decisões para a Reforma Íntima (autotransformação). Por fim, descoberta da finalidade e o real aproveitamento da atual encarnação.
A TVP é reconhecida como uma terapia rápida, objetiva e muito eficiente. “Isso ocorre porque a regressão nos coloca de frente com a raiz do problema. Com o ritmo alucinante que vivemos nos dias atuais, pode ser uma forma mais rápida de atingir os objetivos terapeuticos ”, ressalta Rubia Natali.