Sete estados da região Nordeste estão acima da média nacional em matriculas de alunos nas escolas em tempo integral. Entre eles, o Ceará tem a maior taxa, com 51,4%.
Na média geral, o Piauí, possui, 48,9%; Maranhão, com 40,3%. Seguem Tocantins (35,7%), São Paulo (21,9%), Alagoas (20,4%), Paraíba (19,5%), Sergipe (18,9%) e Bahia (17,5%).
Por outro lado, os piores índices ficaram com Rondônia (2,9%), Amapá (4,4%), Roraima (4,5%) e Santa Catarina (5,8%).
O ministro da Educação, Camilo Santana, elogiou a região pelo desempenho, “Quero destacar que os estados que têm o maior taxa de número de matrícula de tempo integral são nordestinos”, disse o ministro ao associar o resultado a políticas públicas como o Programa Escola em Tempo Integral, que prevê o aumento das vagas em tempo integral, ou seja, com uma jornada igual ou superior a 7 horas diárias ou 35 horas semanais.
O programa que foi sancionado no dia julho de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, previu R$ 4 bilhões em investimentos para ampliar em 1 milhão o número de matrículas em tempo integral nas escolas de educação básica no ano passado. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.