Os profissionais da Rede de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) já podem contar com o apoio telefônico do Telessaúde, que voltou a funcionar nesta terça-feira (16).
Ao ligar para o número 0800 644 6543, os médicos podem tirar suas dúvidas com especialistas para identificar o melhor diagnóstico dos pacientes. O serviço funcionará das 8h às 17h30, de segunda a sexta-feira, para todo o Brasil.
O Ministério da Saúde investiu R$ 8,2 milhões em uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Telessaúde Brasil Redes busca integrar o ensino e serviço por meio de ferramentas e tecnologias da informação e comunicação, com o objetivo de fortalecer e melhorar a qualidade do atendimento no SUS. O serviço telefônico do programa estava restrito a médicos do Rio Grande do Sul, no horário matutino, desde setembro do ano passado.
Podem utilizar a teleconsultoria profissionais de nível superior da medicina, odontologia, nutrição, fisioterapia, farmácia e psicologia de todo o país em horário integral. Os profissionais da Atenção Básica podem ser de equipes de Saúde da Família; Saúde Bucal; Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF); Melhor em Casa; Consultório na Rua; Equipe de Atenção Básica Prisional; Equipes de Atenção Básica das Unidades Básicas Fluviais ou Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas da região Amazônica ou do Pantanal. Além dessa ação, o Telessaúde também oferece laudo de exames (Telediagnóstico), revisão de diagnósticos (Segunda Opinião Formativa) e ensino on-line (Tele-educação).
Atendem na teleconsultoria, profissionais de diferentes especialidades como enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas, farmacêuticos, psicólogos e médicos de diversas especialidades: Medicina de Família e Comunidade; Cardiologia; Clínica Médica; Dermatologia; Endocrinologia; Gastroenterologia; Ginecologia e obstetrícia; Hematologia; Neurologia; Oftalmologia; Pneumologia; Psiquiatria; Proctologia; Reumatologia; Urologia; e Oncologia Clínica.
Os profissionais que ligarem podem tirar dúvidas sobre procedimentos administrativos; diabetes; referencimento para médico/especialista/clínica/hospital; Hipotiroidismo/mixedema; Dermatites; Hipertensão sem complicações; Hanseníase e outras doenças infecciosas; Dermatofitose; Infecções urinárias; Sífilis; Úlcera crônica da pele; Gravidez; Bócio; Doenças do fígado; Diabetes insulinodependente; Hipertiroidismo / tireotoxicose; Tuberculose; Vacinação/medicação preventiva; entre outros.
O diretor do Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, João Salame, reforça que a volta do serviço é um importante passo na melhoria do atendimento à população. “Estamos oferecendo aos municípios uma forma de dar à população diagnósticos mais precisos, com bases em estudos, pois cerca de 95% dos casos possuem resolutividade. Assim, aqueles que atuam diretamente com os paciente, podem tirar dúvidas com neurologistas, cardiologistas e outros especialistas. Isso também é sinônimo de economia, principalmente para os municípios mais pobres, pois evita alguns deslocamentos”, enfatiza o diretor.
Telessaúde traz diversos benefícios
O Ministério da Saúde criou, em 2007, o Programa Telessaúde Brasil Redes com objetivo de ampliar as ações de educação permanente em saúde e de melhorar a qualidade do atendimento da Atenção Básica, integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologia da informação que viabilizem a tele-educação.
O programa é fundamental para qualificar profissionais de saúde e ampliar o atendimento à população nas regiões mais distantes do país. O Telessaúde traz diversos benefícios, como a diminuição de riscos, agravos e custos com deslocamentos e remoções de pacientes, estímulo à fixação de profissionais em áreas remotas ou de difícil acesso, melhoria da resolubilidade nos serviços de atenção a saúde, e inclusão social e digital.
Além do serviço telefônico 0800, os profissionais de saúde também têm a disposição os seguintes canais de comunicação: Plataforma on-line do Telessaúde Brasil Redes; Webconferência; Webpalestras ou cursos à distância e Exames de apoio diagnóstico.
Redação Saúde no Ar
Fonte:Ministério da Saúde
Foto:Internet