Durante a 75ª Assembleia Mundial da Saúde nesta terça-feira (24), os membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) reelegeram Tedros Adhanom como diretor-geral.
De acordo com um comunicado da OMS, a votação foi a conclusão de um processo eleitoral que começou em abril de 2021; quando os Estados-Membros estavam convidados a apresentar propostas de candidatos ao cargo de diretor-geral. Dessa forma, o Conselho-Executivo da OMS, reunido em janeiro de 2022, nomeou Adhanom para um segundo mandato.
Assim, o novo mandato começa oficialmente em 16 de agosto de 2022. Um diretor-geral pode ser renomeado uma vez, de acordo com as regras e procedimentos da Assembleia Mundial da Saúde.
Durante o primeiro mandato, Adhanom orientou a resposta da OMS à pandemia de Covid-19, surtos de Ebola na República Democrática do Congo e os impactos na saúde de outras crises humanitárias.
Antes de ser nomeado Diretor-Geral da OMS, o Adhanom atuou como Ministro das Relações Exteriores da Etiópia de 2012 a 2016 e como Ministro da Saúde da Etiópia de 2005 a 2012. Além disso, atuou como presidente do Conselho do Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária; como presidente do Conselho de Parceria Roll Back Malaria (RBM); e como copresidente do Conselho da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil.
O governo brasileiro foi um dos que haviam anunciado apoio ao atual diretor na para reeleição.