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Tecnologia para idosos e deficientes

O Engenheiro de telecomunicações Richard Chan,apresenta mais uma nova tecnologia para idosos e deficientes. Ele lançou o celular moderno, para idosos e pessoas portadoras de deficiência física. O aparelho foi desenvolvido quando Chan percebeu as dificuldades da mãe ao manusear um aparelho celular convencional, devido às sequelas decorrente do Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Ele fez mais do que reinventar o velho teclado físico, aquele que tinha teclas de verdade, que precisavam ser pressionadas. Além de as teclas serem projetadas ergonomicamente para facilitar o uso por pessoas com tremores e outras deficiências motoras, o equipamento, batizado de EziSmart, vem com uma série de aplicativos que podem ajudar também as pessoas idosas sem problemas físicos ou visuais.

E tudo usando os telefones celulares normais e modernos, vendidos no mercado. Isto porque o teclado foi projetado para ser inserido diretamente nos aparelhos. O protótipo pode ser encaixado nos modelos S6, A3 e S4 da Samsung, mas Chan espera ter versões para outras marcas e modelos disponíveis no futuro próximo.

Com os resultados dos primeiros testes, o pesquisador conseguiu apoio imediato do Fundo de Pesquisas da Noruega (SINTEF), que agora está financiando uma etapa de testes em maior escala envolvendo pacientes com Parkinson e usuários cegos.

Aplicativo para pacientes e idosos

Uma das aplicações do EziSmart que mais está agradando a pacientes e cuidadores é o “GPS estendido”, uma função que permite que um cuidador envie uma mensagem para o celular e receba a posição atual do aparelho. Em caso de emergência, o usuário do celular também pode disparar uma tecla de SOS, que dispara uma mensagem informando sua localização para todos os números pré-cadastrados para a função.

Outro aplicativo, chamando “Em caso de emergência”, pode ser acessado pelos profissionais de saúde para obter informações como planos de saúde, seguro e quais medicamentos a pessoa está tomando – apenas dados pré-cadastrados pelo usuário.

Mas o que os voluntários dos testes mais estão gostando é poder usufruir de todos os benefícios dos celulares mais modernos. Embora haja vários aparelhos com teclados, todos são antiquados e não oferecem benefícios como câmeras de boa qualidade, previsão do tempo, mapas, notícias, todas funções que os idosos valorizam, mas que não conseguem usar bem nos celulares comuns.

O Engenheiro disse, que muitas pessoas com deficiências leves ficaram para trás pela tecnologia. Em um mundo comercial, este grupo não é interessante o suficiente, por isso não houve nenhum investimento até o momento no desenvolvimento de produtos para essas pessoas.

Vários outros aplicativos estão sendo desenvolvidos no mundo para ser utilizado como ajuda a pessoas com doenças ou deficiências.

Redação Saúde no Ar

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Patricia Tosta

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