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Tecnologia do exoesqueleto chega ao Brasil

Em São Paulo, um estudo com quatro exoesqueletos vai acompanhar o desenvolvimento de 30 pacientes que não possuem os movimentos do corpo. A primeira a testar o equipamento é a aposentada Cleuza Rodrigues, que há 16 anos a paciente se tornou cadeirante.

A limitação de mobilidade ocorreu depois da internação com uma crise de lúpus, doença inflamatória autoimune que atava diversos órgãos – e em casos graves, pode ser fatal. Cleuza ficou em coma cinco dias em um hospital de São Paulo. Quando recuperou a consciência, ela estava sem visão, sem fala e tetraplégica. Visão e fala voltaram ao normal. contudo, os movimentos, não.

“Parece que eu calcei um salto, uma bolsa. Estou andando”, disse Cleuza. “Me emociona muito saber que Deus dá sabedoria para o homem fazer E fez esse robô”, comemorou.

Dessa forma, com a nova pesquisa, os pacientes passam a contar com uma nova alternativa de recuperar os movimentos na Rede Lucy Montoro, em São Paulo. Já estão no Brasil um modelo francês e um coreano. Dois modelos chineses vão chegar em breve. O médico André Sugawara está atuando no estudo.

“Quando comecei a vida como fisiatra, eu sentia a certeza que isso ia chegar em algum momento, mas eu achei que talvez não fosse na minha geração, talvez eu já não tivesse mais nem vivo”, disse.

 

Fonte/Foto: Reprodução Fantástico

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