Tecnologia ajuda a reduzir cirurgias invasivas

De acordo com o relatório “Estatística Cardiovascular” da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares (DCV) são a causa número um de mortes no Brasil, além de serem responsáveis por mortes prematuras, perda de qualidade de vida e diversos impactos adversos econômicos e sociais. Ainda segundo a SBC, a ocorrência das DCV foi estimada em 6,1% da população e vem apresentando crescimento desde 1990 devido ao aumento e envelhecimento populacional1.

Neste cenário, *um dos grandes avanços da medicina na área cardiovascular é a cirurgia minimamente invasiva.* O procedimento acontece sem a necessidade de grandes cortes no paciente, possibilitando uma recuperação mais rápida e um conforto melhor.

A Braile Biomédica acompanha esse processo de desenvolvimento de novas alternativas para cirurgias do coração, inclusive, uma produção inédita está no Endobentall, endoprótese com estrutura que combina stent e válvula transcateter e permite a realização de procedimentos cirúrgicos menos invasivos. “Nosso dispositivo foi submetido a mais de 30 testes para avaliação de qualidade e segurança até o momento. O produto foi 100% desenvolvido pela Braile em parceria com o Dr. Diego Gaia, um renomado cirurgião cardiovascular e teve reconhecimento na categoria ‘3 melhores inovações do ano’, do PCR London Valves, maior e mais importante evento de cardiologia do mundo”, ressalta Rafael Braile.

Por ser uma tecnologia inovadora, o Endobentall esteve entre os grandes exemplos de evolução no tratamento de doenças cardíacas no Transcatheter Valve Intervention (TVI), evento que aconteceu no início de Março na cidade de Porto Alegre e reuniu cirurgiões cardiovasculares, cardiologistas clínicos, cardiologistas intervencionistas, ecocardiografistas, especialistas em imagem, enfermeiros e especialistas clínicos de produtos de diversas partes do mundo e do Brasil.

Na ocasião, foram discutidos os progressos do segmento médico dedicado às doenças cardíacas estruturais, mais especificamente aquelas que afetam as válvulas cardíacas, responsáveis pela regulação do fluxo sanguíneo em todo o corpo humano. Inclusive, a Braile também estará presente no evento Valve in Rio, maior evento de intervenção valvar estrutural da América Latina, vinculado à Rede D’or, que acontece nos próximos dias 23 e 24 de março.

Somando-se à exclusividade da produção desses itens no Brasil, a empresa também se destaca como a primeira do país a conquistar o certificado Medical Device Regulation (MDR), que libera a comercialização de produtos da área médica em mais de 27 países da União Europeia e outros territórios que exigem o selo como Índia, Turquia, Emirados Árabes e África do Sul.

Para Rafael Braile, a conquista da certificação está muito relacionada à cultura de inovação da Braile Biomédica, uma vez que todos os processos de auditoria consideraram não somente os diversos e rigorosos critérios de segurança, higiene e proteção ambiental determinados pela UE, mas também reconheceram o sistema de produção inovador da companhia.

“Nossa presença em mais de 55 países é resultado de um constante investimento que nos permite avançar em tecnologia, produzindo, por exemplo, as endopróteses personalizadas a partir do processo de impressão 3D, que nos permite enviar o produto para a implantação em cerca de 30 dias. Apenas três outras empresas no mundo conseguem fazer isso e com um prazo que pode variar entre quatro e cinco meses”, conclui Rafael Braile.

 

Sobre a Braile Biomédica

 

Fundada em 1977 pelo cirurgião cardiovascular Domingo Braile, a Braile Biomédica é pioneira no desenvolvimento de válvulas biológicas cardíacas e enxertos de pericárdio bovino, inovação que fez com que o Brasil entrasse no ranking de cirurgias cardíacas entre as primeiras posições. Desde sua criação, se tornou um avançado polo fabricante de produtos médico-cirúrgico-hospitalares, único com tecnologia 100% brasileira, focado em viabilizar a cirurgia cardíaca para toda a população. Tem como missão desenvolver tecnologias inovadoras que reduzam o custo global da saúde e sejam acessíveis a população com a finalidade maior de cuidar das pessoas. Saiba mais em: Link.

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