Ícone do site

Tecnica inovadora revoluciona tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata 

A hiperplasia benigna da próstata (HPB), uma condição que afeta 50% dos homens a partir dos 50 anos e mais de 90% acima dos 75 anos, tem agora uma nova esperança de tratamento com a chegada do procedimento Rezum. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sob a liderança do Dr. Carlo Passerotti, é o pioneiro na implementação desta técnica inovadora no Brasil, que está completando um ano de sua introdução.

Até recentemente, os tratamentos disponíveis para HPB eram limitados a procedimentos cirúrgicos invasivos, como a prostatectomia aberta, e métodos menos invasivos que usam laser. “Esses tratamentos, embora eficazes, apresentam riscos associados, como sangramento, ejaculação retrógrada e possível perda da capacidade de manter uma ereção,” explica o coordenador do centro de urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Os tratamentos medicamentosos, por outro lado, embora ajudem a facilitar a micção e reduzir o tamanho da próstata, trazem efeitos colaterais como disfunção erétil, perda da ejaculação e hipotensão postural. “Como não tratam a causa subjacente, os medicamentos podem ser necessários de forma indefinida,” afirma o especialista.

A HPB é causada pela proliferação de células na próstata, o que pode levar à obstrução do canal urinário, causando dificuldade para urinar, jato de urina fraco e a sensação de bexiga incompletamente vazia. Em casos mais graves, pode resultar na necessidade de uso de sonda.

O Rezum, o novo procedimento adotado pelo Dr. Carlo Passerotti e sua equipe, utiliza injeções de vapor de água para tratar a próstata aumentada. Este método minimamente invasivo dura cerca de dez minutos e não requer anestesia geral. “Fazemos uma sedação leve, similar à de uma endoscopia digestiva. O paciente pode ir para casa logo após o efeito da sedação passar,” destaca o Dr. Passerotti.

O procedimento é realizado com o auxílio de uma câmera, passada através do canal, sem cortes ou qualquer incisão. Um pequeno endoscópio com uma câmera é introduzido na uretra, permitindo a visualização da área afetada. Uma agulha fina e um dispositivo de vaporização são então utilizados para injetar vapor na região da próstata, causando a morte controlada das células e o encolhimento do tecido que bloqueava a uretra. A melhora é observada geralmente a partir de duas semanas após o tratamento, com efeito completo em até três meses.

Um levantamento conduzido pelo Dr. Carlo Passerotti com pacientes que já realizaram o Rezum no Brasil confirma a eficácia do procedimento. Segundo o especialista os números apontam que o risco de impotência e incontinência com o Rezum é praticamente zero, comparado aos 1% a 4% dos tratamentos tradicionais. Em relação à ejaculação retrógrada, 90% dos pacientes submetidos aos tratamentos convencionais apresentam esse efeito colateral, enquanto no Rezum esse número cai para 10%.

“O Rezum representa um avanço significativo no tratamento da HPB, oferecendo uma alternativa segura, eficaz e com menos efeitos colaterais, melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, conclui o Dr. Carlo Passerotti.

Sobre o Dr. Carlo Passerotti

Formado pela Escola Paulista de Medicina (EPM) e com mestrado e doutorado pela Universidade Federal de São Paulo, é pós-doutorado em cirurgia robótica pela Harvard Medical School, em Boston. Lá, foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica.

Atualmente é professor livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Redes sociais do Dr. Carlo:

Instagram: https://www.instagram.com/carlo.passerotti/

Site:

https://carlopasserotti.com.br/

Canal no Youtube: https://www.youtube.com/@dr.carlopasserotti-urologi618

O jornalismo independente e imparcial com informações contextualizadas tem um lugar importante na construção de uma sociedade , saudável, próspera e sustentável. Ajude-nos na missão de difundir informações baseadas em evidências. Apoie e compartilhe
Sair da versão mobile