Técnica de imagem mostra o impacto do Alzheimer nas conexões cerebrais

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência entre os idosos.  À medida que a doença de Alzheimer piora com o tempo, placas e emaranhados de proteínas se acumulam no cérebro. Pesquisadores, acreditam que eventualmente causem a perda de conexões entre as células nervosas, chamadas sinapses.

De acordo com os pesquisadores essa diminuição na densidade sináptica causa os sintomas progressivos da doença.

Contudo, até recentemente, os cientistas não conseguiam estudar a densidade sináptica no cérebro vivo. Um composto desenvolvido para uso com tomografia. Assim, pesquisadores liderados por Adam Mecca e Christopher van Dyck, da Universidade de Yale, examinaram 45 pessoas com idades entre 50 e 85 anos em um novo estudo desse traçador. Os participantes tinham Alzheimer em estágio inicial, identificado por testes cognitivos e imagens do acúmulo de placas no cérebro.

Os pesquisadores realizaram exames usando o novo método. Além disso, os voluntários também passaram por extensos testes de funcionamento do cérebro. O estudo contou com financiamento do National Institute on Aging (NIA) do NIH.

Para todas as principais áreas de cognição testadas, a densidade sináptica previu o desempenho. Ou seja, pessoas com densidade sináptica reduzida tiveram pontuações mais baixas nos testes.

Para comparação, os pesquisadores testaram a capacidade do volume de matéria cinzenta para prever a cognição. A matéria cinzenta é a camada externa do cérebro, que normalmente tem uma alta densidade de neurônios. “A densidade sináptica de imagem pode ser uma maneira de detectar a doença de Alzheimer precocemente, antes que os sintomas se desenvolvam”, diz Mecca. “Também pode ser usado para avaliar abordagens experimentais de prevenção e tratamento”.

 

 

 

 

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