SUV elétrico da BYD estreia a preço popular

Modelos ainda caros no Brasil, os carros elétricos avançam para outra realidade na China; dessa forma, o novo modelo começam a ficar acessíveis para os consumidores. Um exemplo é o BYD Yuan Pro, um SUV compacto que ganhou uma variante 100% elétrica e estreia no maior mercado automotivo do mundo com preço inicial equivalente a R$ 63.500,00.

De acordo com anuncio o BYD Yuan Pro seria oferecido em três versões de acabamento com preços entre 79.900 e 99.900 RMB (R$ 63.500 a R$ 79.400). Medindo 4,37 metros de comprimento e com 2,53 metros de distância entre-eixos, o BYD Yuan Pro recebeu a nova linguagem de design “Dragon face 3.0″ da BYD. As linhas mais simples caíram bem para um veículo compacto e o Yuan Pro mantém sua roda sobressalente montada externamente (que também abriga a câmera traseira!).

Contudo, o carro não deixam transparecer que se trata de um carro acessível. Todos as versões do Yuan Pro possuem tela multimídia de 10,1″ ; bem como quadro de instrumentos digital com tela de 8”.

Além disso, outra novidade do SUV elétrico é que ele já utiliza as modernas baterias ‘Blade’ de fosfato-ferro-lítio da BYD. Enquanto o modelo básico possui um conjunto de 38,9 kWh, a versão de topo recebe uma bateria de 50,1 kWh – a autonomia com uma carga completa é de 301 e 401 km (NEDC), respectivamente.

Montadoras chinesas visam o Brasil

Ainda assim após fechamento de fábrica na Bahia, o China continua com interesse em suas montadoras no país. A Caoa foi a responsável por trazer a Hyundai para o Brasil no início dos anos 2000. Em 2018, a parceria acabou e a Hyundai, que conquistou o quarto lugar entre as montadoras, passou a operar sozinha.

Assim, como saída a Caoa comprou o controle da operação da chinesa Chery no Brasil. A companhia construiu uma fábrica em Jacareí (SP), que foi entregue em 2016, mas nunca decolou no Brasil.

Em 2019, a Caoa Chery vendeu 20.182 veículos no Brasil, ocupando a 12ª posição no mercado nacional. Outra chinesa que havia decidido apostar no Brasil no ano passado foi a JAC Motors, que queria, inclusive, construir uma fábrica no país. Não deu certo. Em 2019, o grupo SHC, de Sérgio Habib, responsável por trazer a montadora para o Brasil, pediu recuperação judicial.

 

 

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