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Sociedades médicas se mobilizam contra procedimentos estéticos ilegais

Em conjunto as Sociedades Brasileira de Dermatologia (SBD), a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF); bem como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) anunciaram pacto para atuação contra procedimentos médicos estéticos feitos de forma irregular.

Dessa forma, a iniciativa iniciou após diversas denúncias de cirurgias e processos estéticos realizados por profissionais sem a formação exigida e desrespeitando as obrigações legais.

De acordo com as associações, o objetivo é fiscalizar o cumprimento do Ato Médico (Lei 12.842/2013), que restringe aos médicos a “indicação da execução e execução de procedimentos invasivos; sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias”.

Além disso, as três entidades querem desenvolver iniciativas para sensibilizar a população e diferentes instituições públicas no sentido de valorizar essas obrigações e fiscalizar atitudes que violam tais exigências.

Durante o anuncio, o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Mauro Enokihara, ressaltou que o tempo de preparação dos médicos para a realização de procedimentos invasivos, inclusive os estéticos, é um fator que traz maior segurança para quem se submete a este tipo de procedimento.

“Outras categorias profissionais não possuem este preparo técnico necessário para ações invasivas, como cirurgias e aplicações. Por exemplo, para ser considerado dermatologista o médico passa por um processo de formação de mais de 9 mil horas. Enquanto que não médicos afirmam estar aptos a fazerem procedimentos com cursos que duram entre 300 e 400 horas”, pondera.

 

 

 

 

 

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