Com algumas escolas que tiveram as aulas suspensas ainda em fevereiro de 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus; a Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou na ultima sexta-feira (29) nota a respeito do retorno das atividades letivas presencialmente.
De acordo com a nota chamada de “Retorno Seguro nas Escolas”, a SBP defende a a urgência na reabertura das escolas. Além disso, a entidade solicita que autoridades governamentais, municipal, estadual e federal; juntem esforços para proporcionar condições estruturais e sanitárias para o retorno seguro dos estudantes as unidades educacionais.
Apesar das medidas de prevenção, durante o isolamento social, como organização do tempo dentro de casa, preservação das rotinas, diálogos frequentes com as crianças, alimentação adequada e atividades físicas; de acordo com com os pediatras, houve aumento considerável de casos de ansiedade, depressão e estresse entre crianças e adolescentes. O números de jovens que abandonaram os estudos também foi bastante relatado entre os pediatras.
A mobilização das escolas para oferecer o ensino remoto foi uma solução para dar continuidade ao ano letivo; porém, os especialistas alertam sobre o uso necessário das telas dos computadores, tabletes e celulares. A internet e sua estabilidade também afetam a qualidade do estudo.
De acordo com a nota da SBP, como crianças e adolescentes representam menos do que 1% da mortalidade e respondem por 2-3% do total das internações; bem como em sua maioria apresentam quadros leves ou assintomático, pediatras afirmam que ambientes pedagógicos devem ser definidos como serviços essenciais.
Ainda assim, o documento usa como exemplo o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) que mencionou recentemente que menos de 5% dos casos de Covid-19 relatados na União Europeia (UE); Espaço Econômico Europeu (EEE) e Reino Unido são entre crianças e jovens com menos de 18 anos de idade e; quando diagnosticados com Covid-19, têm riscos muito menores hospitalização ou irem a óbito.
Com o apoio a reabertura das escolas, a SBP, ressalta que as atividades escolares devem retornar com a garantia das condições adequadas, seguindo protocolos da vigilância em saúde, com monitoramento de casos e contatos.