Por conta da variante Ômicron, que tem se espalhado de forma avassaladora em toda Europa, os sistemas de saúde estão sob pressão mais uma vez. Além disso, com grande número de profissionais de saúde doentes ou em auto-isolamento, a previsão de especialistas é de que o pico ainda deve chegar.
As redes de Saúde da Espanha, do Reino Unido e da Itália, entre outras, vivem circunstâncias cada vez mais desesperadoras. Assim, o Reino Unido colocou suas principais companhias privadas de saúde em alerta máximo nesta segunda-feira (10) para oferecerem tratamentos importantes; bem como cirurgias oncológicas, caso os níveis de hospitalizações ou de ausência de funcionários sobrecarreguem os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês).
Além disso, o país começou a destacar funcionários militares, na sexta-feira (7), para apoiar hospitais devido ao recorde de casos de covid-19. De acordo com o Diretor médico da NHS, professor Stephen Powis, “A Ômicron significa mais pacientes para atender e menos profissionais para atendê-los”, disse.
Do mesmo modo, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que pode ser a hora de utilizar parâmetros diferentes para acompanhar a pandemia. Ainda assim, trabalhadores da linha de frente, como enfermeiros e fisioterapeutas, são os mais atingidos, segundo o sindicato espanhol de Enfermagem. Na região da Andaluzia eles representam mais de 30% dos funcionários afastados por covid na segunda metade de dezembro.
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