A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. Em 95% dos casos a patologia não é herdada, ou seja, o primeiro caso pode aparecer sem nenhuma referência familiar anterior, os outros 5% são de causa hereditária e com maior risco de transmissão. O diagnóstico é feito ainda intra útero e a confirmação ocorre após o nascimento com a avalição clínica e exame de cariotipo.
As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas. A idade da mãe é um fator de risco para o aparecimento da síndrome que pode ter como consequências outras patologias como: hipotireoidismo congênito, anemias, leucemia e doenças cardíacas.
É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança.
As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Se você é pai ou mãe de uma pessoa com síndrome de Down, o mais importante é descobrir que seu filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Para tanto é preciso ser estimulada e encaminhada para os serviços especializados como o CRIE– Centro de referência de Imunobiológicos Especiais (3316-3748) para receber vacinas que não estão no calendário nacional de vacinação. Pessoas com down tem direitos estabelecidos por lei, através da apresentação de um relatório médico podem requerer o LOAS, auxilio doença assim como passe livre para transporte municipal e intermunicipal.
O Down é alguém capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade.
Fonte: Movimento Down
Redação Saúde no Ar*