Geralmente quando se tacha alguma pessoa como “Alice no país das maravilhas” se quer dizer que aquela pessoa é sonhadora, vive no mundo da lua, não enxerga a realidade como ela é de fato, porém no mundo da ciência não é assim e a ‘Síndrome de Alice no país das maravilhas’ não é nada agradável. Pelo contrário, causa muito sofrimento em quem a tem.
Os principais sintomas dessa síndrome são enxergar algumas partes do corpo maiores ou menores que o normal, especialmente a cabeça e as mãos , se olhar no espelho; observar objetos com tamanho anormal, como carros, edifícios ou talheres; ter noção distorcida do tempo, achando que está passando muito rápido ou devagar; perder a noção da distância, achando que o chão está perto da cara, por exemplo.
Quase sempre, esses sintomas são provocados por uma enxaqueca forte sendo, portanto, possível evitar que voltem a surgir através de alguns cuidados como fazer refeições leves, evitar tomar muito café e fazer exercício físico, que evitam o desenvolvimento da enxaqueca. Contudo, existem outras causas, como epilepsia, mononucleose infecciosa, uso de drogas ou tumores cerebrais. Nesses casos o tratamento deve ser orientado por um neurologista para evitar que os problemas se desenvolvam.
O tratamento para a síndrome de Alice no país das maravilhas ajuda a diminuir a quantidade de vezes que os sintomas surgem, no entanto, isso só é possível quando se consegue identificar a causa do problema.
Estes sintomas são mais frequentes durante a noite e acontecem durante períodos de 15 a 20 minutos, podendo ser confundido com alucinações. Dessa forma é importante consultar um neurologista para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado. Pode-se diminuir a quantidade de vezes que o sintoma da síndrome surge, mas para que isso ocorra primeiro é preciso descobrir a causa.
Portal Saúde no Ar
A.V.