A sífilis é uma doença infecciosa, transmitida sexualmente, curável, causada por uma bactéria conhecida como Treponema pallidum. O primeiro sintoma da doença é uma ferida que não sangra e não dói e que surge após o contato direto com a ferida de sífilis de outra pessoa.
Quando não tratada, a doença pode evoluir para formas graves, comprometendo, especialmente, os sistemas nervoso e cardiovascular. A sífilis pode ser transmitida durante a gestação, de uma mãe infectada para o feto (transmissão vertical).
A sífilis congênita (SC) é uma doença de grande magnitude, passível de controle desde que as mulheres com sífilis sejam diagnosticadas e tratadas adequadamente durante a gestação. Pode causar abortamento, parto pré-termo, manifestações clínicas e/ou morte do recém-nascido.
A prevenção é possível com o uso regular de preservativos e realização do teste de sífilis. É importante ressaltar que toda gestante deve ser testada para sífilis no 1º e 3º trimestre de gestação e no momento do parto. Como a sífilis pode ser confundida com muitas outras doenças, é importante um diagnóstico preciso e o diagnóstico pode ser apenas com base em sinais clínicos ou por meio de teste rápido, e complementado com outros exames de laboratório.
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser indicado por um profissional e iniciado o mais rapidamente possível. Quanto ao tratamento, a penicilina benzatina é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical. Os pacientes têm que evitar a relação sexual ou usar preservativo em todas as relações sexuais até que o tratamento seja concluído. Em gestantes, o tratamento deve ser instituído imediatamente após a suspeita diagnóstica.
O teste rápido e o tratamento são gratuitos e estão disponíveis nas unidades da rede básica de saúde. Se, infelizmente, a criança nascer com sífilis congênita, ela deverá ficar internada para tratamento por dez dias, necessitando passar por uma série de exames, antes de receber alta médica.
Fonte: Ascom Dermato Bahia 2017
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Redação Saúde no Ar