Setembro é o mês das lutas e conscientização, tem o dia de prevenção ao suicídio representado pela cor amarela, Fibrose cística representada pela cor roxa e sobre as conquistas da comunidade surda-muda que tem a cor azul como símbolo de resistência, além do vermelho e brando que faz alerta ao HTLV. Em meio à tantas cores, celebramos também o setembro verde que tem como principal objetivo lembrar a importância da doação de órgãos.
Durante todo mês de setembro acontecem ações voltadas a conscientizar a população sobre esse tema. Dados coletados junto à Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) revelam que o Brasil vive o melhor cenário de doações em 20 anos. Apesar dos avanços, o trabalho ainda não acabou. Mesmo havendo números elevados de doação, ainda existem cerca de 33 mil pessoas na fila de espera.
No ano de 2018 houve um crescimento da doação ao contrário de 2011 onde a taxa de doadores efetivos oscilava, estando constantemente em alerta, tendo as metas não atingidas.
A posição das famílias está associada ao acolhimento recebido, ainda é muito difícil para um familiar entender que, mesmo com o coração batendo, a pessoa não tem mais vida, então a conversa com a família é de extrema importância para a conscientização e para se sentirem acolhidas nas unidades de saúde. O treinamento das equipes de transplante melhorou a forma de comunicar a possibilidade de doação dos familiares das pessoas falecidas.
O assunto foi tema do Programa Saúde noar. Patricia Tosta conversou com médica nefrologista e coordenadora de transplantes da SESAB, Dra. Rita de Cássia Pedrosa falou sobre a doação de órgãos no Brasil. Ouça a entrevista!
Fonte: Governo do Brasil
Redação Saúde no Ar (AN)